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Trajetória de Carlos Correia Santos foi tema de Encontro Literário na Feira Pan-Amazônica do Livro em 2012

Autor de textos teatrais apresentados com grande êxito em várias cidades do Brasil, o terapeuta também atua como poeta, contista e romancista.

A carreira do escritor Carlos Correia Santos foi tema de um especial Encontro Literário que aconteceu dentro da programação da XVI Feira Pan-Amazônica do Livro, em 2012. Correia, que é autor de bem sucedidos espetáculos teatrais, como “Acorde Margarida”, “Batista”, “Ópera Profano”, “Perfídia Quase Perfeita” (montada em São Paulo pela Cia. Fé Cênica), “O Assassinato de Machado de Assis” e de premiados romances como “Senhora de Todos os Passos” (vencedor do Premio IAP) e “Velas na Tapera” (que conquistou o Prêmio Dalcídio Jurandir e foi lançado em Lisboa), falou sobre sua trajetória e processos de criação.

“Fiquei sinceramente emocionado, muito feliz mesmo por poder partilhar questões sobre minha lida na escrita numa vitrine tão grande e importante como a Pan-Amazônica. Estive envolvido com a Feira por muitos anos, como produtor e apresentador, outra faceta do meu trabalho. Naquele evento de 2012, pude me sentar diante da plateia para falar um pouquinho sobre minha história. Foi inesquecível”, relembra Carlos que, depois do bate papo, autografou seus livros publicados pela Giostri Editora, de São Paulo.

Foto de Elza Lima

BIOGRAFIA ARTÍSTICA

Hoje dono de uma bem sucedida carreira terapêutica (como psicanalista, psicopedagogo, musicoterapeuta e socorrista em saúde mental), Carlos Correia Santos tem igualmente uma extensa e aplaudida trajetória como artista. Poeta, contista, cronista, dramaturgo, roteirista e romancista, tem feito da diversidade uma grande marca de sua estrada. É escritor vencedor do Prêmio IAP de Edições Literárias 2011 na categoria romance (Prêmio Haroldo Maranhão) com a obra “Senhora de Todos os Passos” e do Prêmio Dalcídio Jurandir 2008, na categoria romance, com a obra “Velas na Tapera”, concurso de vulto nacional criado para celebrar o centenário do romancista Dalcídio Jurandir.

“Velas na Tapera” foi lançado em Lisboa, em 2011, num concorrido evento na Fnac Chiado. A obra tem prefácio assinado pelo célebre romancista José Louzeiro, autor de clássicos como “Lúcio Flávio – O Passageiro da Agonia” e “Pixote”. “Velas” foi também transformado em e-book pela Pubon Comunicação e está à venda na Amazon.com da Alemanha, França e Reino Unido.

É autor do premiado livro de poemas “O Baile dos Versos”, obra que ganhou especial saudação da Academia Brasileira de Letras, em 1999. Também são de sua autoria as obras “Poeticário” (poemas), “No Último Desejo a Carne é Fria” (coletânea de contos), “Nu Nery” (teatro), Ópera Profano (teatro / Prêmio Cidade de Manaus) e “Batista” (teatro).

Como escritor na área de artes cênicas, coleciona importantes láureas regionais e nacionais, como a tripla classificação no Edital Estadual de Fomento às Artes Cênicas 2008, da Secretaria de Cultura do Estado do Pará (Prêmio Cláudio Barradas) com os espetáculos “Adoro Theodoro”, “Duelo do Poeta com Sua Alma de Belo” e “Uma Flor Para Linda Flora”, o Prêmio IAP de Edições Culturais Categoria Dramaturgia (2008), o Prêmio IAP de Literatura Categoria Teatro (2004), o Prêmio Funarte de Dramaturgia por três anos consecutivos (2003, 2004 e 2005), o Prêmio Funarte Petrobras de Fomento ao Teatro (2005) e o Prêmio Funarte Petrobras de Circulação Nacional (2006). Foi duas vezes classificado no concorrido Edital Seleção Brasil em Cena do Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro. Em 2007, participou do projeto com sua peça “Perfídia Quase Perfeita” e, em 2011, com seu texto “Um É Multidão”, que conquistou o segundo lugar geral no concurso.

Incluídos no Catálogo da Dramaturgia Brasileira da renomada autora Maria Helena Kühner (iniciativa detentora do Prêmio Shell), seus textos teatrais já ganharam diversas montagens e já foram apresentados em Belém, São Luís, Natal, Recife, Camaçari, Piracicaba, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília.

Suas peças já foram traduzidas para o francês e espanhol. Importantes artistas brasileiros, como Stella Miranda (que interpretou a síndica do humorístico “Toma La, Dá Cá” e “Loucanda”, em “Aquele Beijo”, ambas de Miguel Falabella e exibidos na TV Globo), e Gilberto Gawroski já assinaram direção de suas obras.

Em 2009, foi o autor vencedor da categoria dramaturgia, com o texto “Não Conte com o Numero Um No Reino de Numesmópolis”, do III Concurso Literatura para Todos, promovido pelo Ministério da Educação.

Suas dramaturgias hoje são publicadas pela Giostri Editora, de São Paulo. Treze dramaturgias suas foram transformadas em livro pela editora paulista. Destaque para a obra “Trinos Titãs”, que tem prefácio assinado por Dira Paes.

A intensa dedicação à escrita teatral lhe garantiu destaque na matéria “Teatro de Vencedores”, escrita pela conceituada jornalista paulista Beth Néspoli e publicada na capa do Segundo Caderno, do Estadão.

Integra o projeto nacional TR3S Poeticaos ao lado do escritor e cineasta pernambucano Sidney Nicéas e do cantor e compositor paranaense Carlos Canteri. O projeto reúne artistas de três regiões brasileiras diferentes para divulgar a pluralidade da poética brasileira. Carlos Correia representa a região Norte. Sidney Nicéas representa a região Nordeste e Carlos Canteri representa a região sul. O trio faz, pelo país, saraus com declamações, performances teatrais e musicais e ainda exibição de vídeos. 

Já foi convidado para participar de importantes projetos nacionais de fomento e divulgação da Literatura, como o “Sempre Um Papo”, de Minas Gerais, e o “Lê Pra Mim”, coordenado pela atriz Sonia de Paula e pelo escritor Marcelo Aouilla. O “Lê Pra Mim” percorrer cidades do Brasil, convidando personalidades para lerem livros infantis para estudantes da rede pública de ensino. Nomes importantes já integraram a ação, como Fátima Bernardes, Marília Gabriela e Reynaldo Gianecchini. Correia participou da iniciativa ao lado da atriz Rosamaria Murtinho.

No cinema, foi agraciado com o Prêmio do Edital Curta Criança do Ministério da Cultura. Também violinista e letrista, Correia é parceiro de importantes nomes da música nortista, como Nilson Chaves e Lucinha Bastos. MBA em Jornalismo e Gestor e Produtor de Eventos Culturais, formado pela Universidade da Amazônia, já coordenou diversos e bem sucedidos projetos de fomento à leitura na região Norte, como o “Café com Verso e Prosa” e o “Estrada de Letras”. É presidente da ONG Companhia Amazônica do Livro. Assinou a seção Contando Um Conto, no jornal paraense O Liberal (um dos maiores da região Norte) e Portal ORM. Foi colaborador, com seus contos, do jornal O Estado do Acre e dos sites BV News (Roraima), Amapá Digital (Amapá), Manaus On Line (Manaus), Madeira On Line (Rondônia) e Timor On Line (Timor Leste). 

ALGUNS TESTEMUNHOS

“A obra de Carlos Correia Santos ousa para além do exímio jogo cênico proposto aos atores e direção. Sem dúvida, proporciona a possibilidade de grandes voos de interpretação e montagem, dada a riqueza e singularidade” (Dira Paes, atriz)

“Seu teatro prima pela criatividade e expressividade do texto. Sem nenhum exagero e muito menos bajulação, eu o considero um dos maiores talentos da nova dramaturgia brasileira” (José Louzeiro, célebre romancista brasileiro, autor de obras como “Lúcio Flávio: O Passageiro da Agonia”)

“Carlos Correia Santos é pombo correio da poesia. Por isso tem a palavra poeta tatuada na palma da mão”. (Mano Melo, ator e poeta, fez parte do projeto Ver o Verso, ao lado de Pedro Bial).

“Um criador profundo, com forte, rara e inegável vocação para a dramaturgia (…) merece todo o apoio que lhe possa ser dado pelas entidades e pessoas interessadas na arte e na cultura do Brasil”. (Joaquim Assis, roteirista dos filmes “O Toque do Oboé” com Paulo Betti, “For All – O Trampolim da Vitória”, com Betty Faria e José Wilker e “Villa-Lobos: Uma Vida de Paixão”, com Antônio Fagundes e Marcos Palmeira)

“Da complexidade do ser, da própria solidão e solidariedade do ser humano, da sua simplicidade e estranheza, são realizados os textos de Carlos Correia Santos, seja na poesia, nos contos ou no teatro. Sua dedicação à cultura e à Arte faz deste autor paraense, deste grande brasileiro, um candidato constante às premiações importantes nas áreas citadas: poesia, ficção, peças teatrais. Assisti com orgulho à premiação obtida por ele no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) do Rio de Janeiro, em 2006. Carlos Correia Santos destacou-se entre dezenas e dezenas de concorrentes”. (Olga Savary, poeta, contista, tradutora e organizadora de antologias, uma das introdutoras do hai-kai no Brasil)

 “É muito bom ter um parceiro de sua grandeza” (Nilson Chaves, importante cantor e compositor amazônico, parceiro de Carlos Correia Santos e de nomes relevantes para o cenário nacional como Zeca Baleiro).

 “Também a minha admiração (…) pelo seu trabalho se renova sempre e cada alegria sua é de todos nós que amamos o verde dessas folhas e o barrento desses rios”. (Vital Lima, importante cantor e compositor amazônico, parceiro de nomes relevantes para o cenário artístico nacional como Hermínio Bello de Carvalho)

Foto de Elza Lima

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