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Projeto de arte e inclusão de Carlos Correia Santos circulou o Brasil com o patrocínio do Sesc

Trabalho pioneiro do terapeuta, Oficinas de Criação Poética Sensorial Inclusivas foram realizadas em cidades do Nordeste e de Santa Catarina

Muitas são as conquistas que o terapeuta multidimensional Carlos Correia Santos tem colecionado ao longo de sua carreira. Uma das mais emocionantes foi a oportunidade que teve, entre 2017 e 2018, de circular pelo Brasil com sua Oficina de Criação Poética Sensorial Inclusiva, graças ao selo Arte da Palavra, empreendido e patrocinado pelo Sesc Nacional.

Nas aulas totalmente idealizadas e ministradas por Correia, os participantes vivem experiências sensoriais capazes de transportá-los para o universo das deficiências: a cegueira, a surdez, a limitação motora, a polifonia intelectual. A partir dessas vivências, os alunos são estimulados a produzir textos poéticos. A premissa básica da iniciativa, portanto, é a criação de jogos perceptivos-cognitivos estruturados para estimular os sentidos (visão, olfato, paladar, tato) com o objetivo de provocar a aptidão para criar poemas.  A oficina pode ser realizada junto a pessoas com e sem deficiência.

CIDADES VISITADAS

O marco inicial do empreendimento aconteceu em 2017. A primeira cidade para a qual o Sesc levou o terapeuta foi Belo Jardim, no interior de Pernambuco. Logo de imediato, o impacto foi imenso. A resposta dos participantes aos estímulos, provocações e ensinamentos de Correia foi tocante. O sucesso da iniciativa motivou o Sesc Nacional a convidar Carlos para uma jornada mais extensa no ano seguinte.

Em 2018, o especialista levou suas oficinas para Caruaru (PE), Garanhuns (PE), Campina Grande (PB), Aracajú (SE) e Balneário Camboriú (SC). Em todas essas cidades, a repercussão foi significativa.

AFETIVIDADE E OUTROS LOCAIS

Os laços que o terapeuta construiu com os alunos em cada cidade se tornou forte e perdurou com o tempo. Ele explica: “Eu chegava em cada cidade, ministrava minhas aulas, ia embora e acabou-se? Não. Cada turma, de cada cidade pela qual eu passava com a oficina, ganhava um grupo de Whatsapp. Assim, mantivemos ativa uma rede de diálogo e troca de informações, vivências e questionamentos sobre Inclusão na Arte e na Educação. Sempre que eu tinha algum material interessante sobre esses assuntos, enviava para todos os grupos e sempre que eles tinham algo interessante isso era compartilhado também. É como diz aquele clássico: tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”.

Em 2019, já fora da rede de patrocínio do Sesc, Correia foi convidado a levar suas oficinas inclusivas para outros Estados do país, como Maranhão, Tocantins e Paraná.

Alunos da turma de Aracajú com seus certificados
Experimentação sensorial realizada pela turma de Balneário Camboriú
Encerramento das aulas em Garanhuns
Participantes de Belo Jardim vivendo testagem sensorial
Em Campina Grande, alunos passam por experiência que alude o universo da cegueira
Turma de Caruaru atenda aos aprendizados sobre Inclusão

Este post tem um comentário

  1. iara correia santos

    Lindo projeto, parabens meu amado filho por sua competência e amor ao que faz.

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